sábado, 14 de maio de 2016

Neste mundo



Neste mundo desordeiro
Tudo se paga a dinheiro
Suado como um limão

Só o leve respirar e rir
Não se paga com tostão

É tudo tão puxado
Que parece obra do diabo
Suar tanto para encher a mão
Com tão pouco dinheiro

Parece tudo aldrabice
Andar à jorna todo mês
E num curto abrir de mão
Lá vai tudo para o papão

É este o mundo desordeiro
Onde tudo se paga a dinheiro


Cidália Rodrigues

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