Neste mundo desordeiro
Tudo se paga a dinheiro
Suado como um limão
Só o leve respirar e rir
Não se paga com tostão
É tudo tão puxado
Que parece obra do diabo
Suar tanto para encher a mão
Com tão pouco dinheiro
Parece tudo aldrabice
Andar à jorna todo mês
E num curto abrir de mão
Lá vai tudo para o papão
É este o mundo desordeiro
Onde tudo se paga a dinheiro
Cidália Rodrigues
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