sábado, 31 de dezembro de 2016

Cantam-se hinos de esperança



Cantam-se hinos de Esperança, Saúde e de Alegria, deixando o ano velho e o reforço da Sabedoria. O ano novo virá para confirmar a Vida, a Alegria a empatia e novos caminhos abrirá à Esperança e Harmonia.

Cidália Rodrigues

quinta-feira, 29 de dezembro de 2016

Quando a vida é Primavera



Quando se faz da vida Primavera tudo é belo e perfumado, nasce no campo a semente que é fruto da nascente...


Cidália Rodrigues

segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

Apenas saudade



Casa despida
Sem vida
Paredes sem cor
Mesa limpa
Cadeiras ao pó
Casa despida
Sem vida
Sem alegria
Apenas a luz do dia
Que erradia
Os dias vividos
Os livros lidos
As vozes que se ouviam
E tudo já foi
Apenas a saudade
Que fica
Da casa (agora despida)
Sem vida
Onde um dia
Houve alegria
Vozes sonantes
Crianças falantes
Risos cativantes
Tempos idos
Que não voltam
Porque tudo cresceu
E esqueceu
Dos risos inocentes
Que saíam entre os dentes
Os dias maiores
Porque eram menores
Riam e riam
Por serem inocentes
Riam para toda gente


Cidália Rodrigues

domingo, 25 de dezembro de 2016

Hinos de amor


Brilham estrelas no céu

É Natal

hinos de amor e esperança

Cantados por uma criança

assim nasceu o Natal

Natal de Amor

Natal de Luz


Cidália Rodrigues

 

quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

NATAL 2016

Que seja Natal,
Que seja Natal a sério
Natal para todos os dias
em casa do pobre e do mais abonado
Que haja sempre um ordenado
Para a fome matar
e que não seja condenado
a viver sempre isolado
por não ter pão, por não ter uma casa
por não ter a liberdade em viver
com integridade

Que seja Natal
Que seja Natal a sério
Que seja Natal todos os dias
Na casa do pobre e do mais abonado
Que seja Natal
Onde impere o respeito
Onde há velhos e meninos

Que seja Natal
Que seja Natal a sério
Que seja Natal todos os dias
Onde há velhos e meninos
Que todos sejam dignos


Cidália Rodrigues

domingo, 18 de dezembro de 2016

Pão de toda a vida





Voltei aos caminhos do silêncio
Onde as palavras são de água
Não são as minhas
Mas sentidas
Por quem na vida
Bebeu na fonte do prazer
A água da nascente que emergiu
Pelas fragas do silêncio
Palavras belas eloquentes
Que mantêm a mente fervente
Enriquecida em amor e alegria
Que são o pão de toda a Vida



Cidália Rodrigues

Rir


Rir essa força
Acolhida
que vem de criança
É doçura
É alegria
E mantém a esperança


Cidália Rodrigues

Boca que cala



Boca que cala
Nem sempre consente
Não fala
Não mente


Cidália Rodrigues

quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

O poema



O poema

O poema não tem hora
Bate à porta com demora
Traz ritmo e alegria
Em qualquer hora do dia
É conselheiro
E companheiro
Nos minutos do silêncio
Traz o perfume do incenso
Saúde e melodia
É sempre bem-vindo quando vem em harmonia
O poema conforta a alma
E por vezes dá melhoras
A quem padece da memória
O poema não tem idade
Vem no tempo da inocência
Outras vezes só na terceira idade
Ele é bálsamo, consistência e consciência
Nasce da espontaneidade
É do campo e da cidade
É de Sol e claridade
É de Lua nocturna
Terno e de doçura
É fraternidade
É de Mar e Natureza
Tem beleza e perfeição
Aparece na canção
Falado na oração
Tem ternura e emoção
É um dom do coração
Tem na sua essência o fervor
Do amor e igualdade
Que deve haver em toda a Humanidade


Cidália Rodrigues


quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Um dia passei por aqui



Um dia passei por aqui
Do que vi, vivi e aprendi
Tudo deixo aqui
Nada levo
Nada trouxe
Ao chegar aqui
Levo apenas a ideia
Que tudo é passageiro
Nada sei
Pouco vi
E pouco aprendi
Apenas relembro
Que a vida que vivi
Foi de dádiva
Que na vida reparti


Cidália Rodrigues

Dias passados



Dias passados
Salgados
Doces
Regalos
Pasmados
Dias passados
A correr
E por vezes a sofrer
Dias passados
Ultrapassados
Só o tempo da espera
Que já não é quimera
Dias passados
Ânsias
Perseguidas
Da vida vivida
Dias passados
Apenas lembrados
E ultrapassados
Pela ousadia


Cidália Rodrigues