A formiga parou, e pensou,
Que a vida não era só trabalhar
E poupar
Foi quando resolveu escutar
A amiga cigarra,
Logo reconheceu
Que a vida sem alegria
Dá canseira e monotonia
E até falta de produção.
Resolveu falar com o patrão
Para lhe reduzir as horas de trabalho
Para poder ouvir sem demora
O cantar alegre da cigarra,
Não apenas no verão,
Mas também nos outros dias,
O patrão seguiu-lhe os passos.
Aprendera a dividir e também a sorrir
Esse pacto que fizera
Dera-lhe muita satisfação,
Trocara o muito que tinha
Celebrara mais contratos.
O patrão aprendera a sorrir
E também a dividir
À custa da cigarra e da formiga
Sabia que algum dia
Aumentaria a produção
Tudo à custa da canção
Cidália Rodrigues
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