Poesia feita num momento
Vem ao encontro de um mundo imperfeito
Corre rios, ribeiros de água límpida
Com anseios de uma alma labiríntica
Despe a dor da incerteza e fealdade
Limpa e purifica a mente humana
Numa chama de angustia feiticeira
Trás ao cimo o gosto pela vida
Quando tudo é feito em acidez
Neste triste mundo mudo e desumano
Onde vem ao ventre desnudado
O desespero forte de não ter nada
Que alimente a sorte de ventura
Dos tristes despejados de fortuna
Que em hora pura de verdade
Nada tem para matar a saudade
(Cidália Rodrigues)
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