quarta-feira, 30 de março de 2016

No silêncio da noite



No silêncio da noite

Ao cair da noite, há um sabor amargo
De mais de um dia que finda!
Ouve-se o bate-bate do relógio
No silêncio persistente
Cai a hora, o minuto, o segundo.
Pensamos…
O que foi o ontem; o agora,
O que ficou por fazer!
A espera pelo amanhã distante
De poder construir
O que o agora não pôde ser feito!
Esperamos o silêncio que cai
Para nos elevar o espírito,
A vontade, a essência…
Reconhecer o eu, o tu e tudo;
O que ficou para trás é silêncio,
O agora é o estrondo, que nos faz saltar
Para o amanhã, ou para logo…
E desmontar o puzzle que foi
Semi construído e partir de novo
Na ideia de poder refazer
O que o instinto não permitiu fortalecer!


Cidália Rodrigues

Sem comentários:

Enviar um comentário