Viagens, abrindo horizontes
Viagens que tanto nos alegram e nos purificam os pulmões com oxigénio mais limpo e nos reforçam a coragem para seguir o eixo da estrada.
Fiz-me à estrada, onde em tempos
históricos não havia nada apenas baldios, abrindo horizontes e encurtando distâncias,
pelas terras do litoral do concelho de Pombal. A estrada era larga, alcatroada,
com passeios asfaltados, entre pinhais e terras cultivadas, havia milho nos
eiras a secar.
O cheirinho das hortas, a delicia
do passeio.
Chegando a Água Formosa onde em
tempos recuados a Rainha Santa Isabel saciara sua sede, e que dizia ”ai que
água tão formosa”. Hoje de água, só nas suas fontes, não vi nenhuma que me
acalmasse a sede que levava.
Segui caminho e logo encontrei a
pequena capela de São Brás, casario ao longo das vias, ora concentrado, ora
disperso.
Segui em frente pelas estradas que
foram caminhos estreitos e encontrei os Helenos. Ali parei, encontrei uma
serração de madeira, vi homens agarrados às máquinas a clivar a casca dos
pinheiros.
(continua)
Cidália Rodrigues
Cidália Rodrigues
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