Quem passa vê
a boca da fonte
que matou a sede
e abriu os caminhos da Fé
No muro da Sé de Leiria, marca de tempos passados(1618)
Só quem passa de olhos bem abertos se regala nestas imagens que falam.
Cidália Rodrigues
28/09/2018
quinta-feira, 27 de setembro de 2018
domingo, 23 de setembro de 2018
Verdadeira arte das mensagens
Verdadeira arte das mensagens, telegráficas, que eram usadas nos anos quarenta do século passado,
pelos CTT de Portugal.
Reliquias que se desconhecem e que fizeram história em tempos passados.
Cidália Rodrigues
quarta-feira, 12 de setembro de 2018
Lembrete
Sai o poema da gaveta
Lembrete
Da vida corrente,
Esquecido
Já amarelecido,
O poema ganhava vida
Dando alegria
Porque há vida.
Na gaveta em que dormia
O poema
Lembrete da vida
Já corrida
Maravilha
A palavra que nele havia
Dar vida
Quando tudo já dormia
Foi no acordar
Para outro dia
Que o poema
Que na gaveta dormia
Via a vida
Que sorria
Cidália Rodrigues
domingo, 9 de setembro de 2018
Mais um dia, estrada fora
Mais um dia, estrada fora, uma viagem em caminhada, sem nada nas mãos, apenas a vontade
de olhar, observar e sentir os odores do campo, as uvas que se encontram nas
videiras, as ovelhas que pastam, o milho na eira, enfim, coisas que nos fazem e dos dão a
liberdade de pensar, de ser livre caminheiro, que só pára na sombra para
descansar.
de olhar, observar e sentir os odores do campo, as uvas que se encontram nas
videiras, as ovelhas que pastam, o milho na eira, enfim, coisas que nos fazem e dos dão a
liberdade de pensar, de ser livre caminheiro, que só pára na sombra para
descansar.
quinta-feira, 6 de setembro de 2018
Viagens, abrindo horizontes
Viagens, abrindo horizontes
Viagens que tanto nos alegram e nos purificam os pulmões com oxigénio mais limpo e nos reforçam a coragem para seguir o eixo da estrada.
Fiz-me à estrada, onde em tempos
históricos não havia nada apenas baldios, abrindo horizontes e encurtando distâncias,
pelas terras do litoral do concelho de Pombal. A estrada era larga, alcatroada,
com passeios asfaltados, entre pinhais e terras cultivadas, havia milho nos
eiras a secar.
O cheirinho das hortas, a delicia
do passeio.
Chegando a Água Formosa onde em
tempos recuados a Rainha Santa Isabel saciara sua sede, e que dizia ”ai que
água tão formosa”. Hoje de água, só nas suas fontes, não vi nenhuma que me
acalmasse a sede que levava.
Segui caminho e logo encontrei a
pequena capela de São Brás, casario ao longo das vias, ora concentrado, ora
disperso.
Segui em frente pelas estradas que
foram caminhos estreitos e encontrei os Helenos. Ali parei, encontrei uma
serração de madeira, vi homens agarrados às máquinas a clivar a casca dos
pinheiros.
(continua)
Cidália Rodrigues
Cidália Rodrigues
quarta-feira, 5 de setembro de 2018
Sempre nova
Preencher o dia com coisas acertadas
Maravilhar a paisagem
Respirar o ar puro dos campos
Sentir o sossego da alma
A calma
Mais nada
Sentir desapego de tudo
Porque a materialidade é supérflua
Sentir o verso
Que desperta
Marcar o tempo
Com a palavra
Que mesmo velha
É sempre nova
Pois mais nada interessa
Nesta jornada
Que é feita
Pela estrada
Que se traça
Quando descobrimos
Que não somos nada
Cidália Rodrigues
sábado, 1 de setembro de 2018
Tempos idos
Que saudades,
Que saudades meu Deus
Do tempo dos entre laços
Em abraços
Quando a lua aparecia
Quando abria os braços
À luz da noite
E se via
A lua brilhante
Sorridente
Amarela
Tão bela
Era a noite
Quando o espanto da lua
Que pela noite estava nua
Desprovida de preconceitos
A Lua
Que na noite no céu
Se vislumbrava
Tão grande
Era a lua
Laranja
E grande, muito grande
Era a lua
Que se via
Quando vinha da escola
Lua louca
A de Outubro
Dezenas de anos se passaram
Hoje, quando reparo
Na lua vermelha
Já eu vira
Lua maior
Era de espanto
Olhar a lua
Quando abraçava a Terra
Em tempos idos
Os dos tenros anos da minha
Primavera
Cidália Rodrigues
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