Mesmo que digam que não
Somos todos irmãos.
Nascidos de diferentes pais
Todos considerados normais.
Somos filhos de reis
De escravos e vassalos
Somos todos naturais
Somos passado, presente,
Somos futuro também,
Velhos, novos e adultos
Temos todos um vulto,
Que nos faz ver tudo igual.
Sejamos hoje ou amanhã,
Seremos sempre novos
Num presente já velho
Mascarado de modernidade
Onde tudo é desigualdade.
Somos todos irmãos
Mesmo que digam que não.
Cidália Rodrigues
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