Com o nariz a chegar ao chão
E de enxada na mão
Vivia a triste velhinha
Não desistia da vida
Porque o campo lhe dava alegria
Assim vivia
Já muito curvada
Mas não largava a enxada
Porque era ela que lhe dava o pão
E vivia na ilusão
Que a enxada lhe prolongava a vida
Cidália Rodrigues
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