quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Sempre nova



Preencher o dia com coisas acertadas

Maravilhar a paisagem

Respirar o ar puro dos campos

Sentir o sossego da alma

A calma

Mais nada



Sentir desapego de tudo

Porque a materialidade é supérflua



Sentir o verso

Que desperta



Marcar o tempo

Com a palavra

Que mesmo velha

É sempre nova



Pois mais nada interessa

Nesta jornada

Que é feita

Pela estrada

Que se traça


Quando descobrimos

Que não somos nada

Cidália Rodrigues


1 comentário:

  1. Vim aqui ter pela via do Google+
    Muito me apraz ainda há muitos resistentes dos tempos áureos dos blogues.
    Saudações.
    Gostei do poema.

    António

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